domingo, 20 de outubro de 2013

O Simbolismo

O Simbolismo, surgido na França na segunda metade do século XIX, caracteriza-se pelo subjetivismo, individualismo e misticismo; rejeitando valores do realismo e naturalismo como a abordagem social. Artes plásticas, teatro e, principalmente, Literatura, são orientadas pelas tendências simbolistas.

No Simbolismo literário rejeitava-se as formas parnasianas e valorizava-se a sugestão sutil das idéias, usando as metáforas como um de seus principais recursos. Ao mesmo tempo em que o Simbolismo criticava os excessos românticos, fazia uso de certos elementos deste, como o próprio subjetivismo. O Manifesto Simbolista (1886), de Jean Moreas, declara a poesia simbolista "inimiga do ensino, da declamação, da falsa sensibilidade, da descrição objetiva".

O ensaio de Poe, The Philosophy of Composition (1846), influenciaria também as teorias de Baudelaire, que por sua vez agiu diretamente sobre Mallarmé. A obra de Poe também se faz atuante sobre Rimbaud e Oscar Wilde e ainda sobre o Modernismo do início do século XX. Através de sua obra, As Flores do Mal (1857), Baudelaire passou a ser considerado o precursor do simbolismo literário.

Há ainda, o Decadentismo, no qual abandona o conceito de objetividade realista e volta-se às realidades interiores e subjetivas, compondo também a corrente simbolista. Porém, segundo Fernando Pessoa, esses movimentos, especialmente o decadentismo e o simbolismo, surgiram do romantismo e eram "inversão das posições mentais da inteligência".

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