A ditadura brasileira que foi vigente de 1964 a 1985 foi responsável pela censura e por condicionar a produção artística e suas ramificações, como costumes e comportamentos sociais. Sendo assim, elementos como o Glam e o Punk que tiveram repercussão tão significativa no mundo não chegaram da mesma forma no país. Talvez isso seja a explicação para a organização da cena gótica brasileira seja deficiente quando comparada a países da Europa e Estados Unidos.
Com o fim do regime militar, o movimento Dark (termo brasileiro) começou a crescer progressivamente. A redemocratização do país também contribuiu para a chegada do termo gótico no Brasil, mesmo que atrasado, na década de 90. Elementos como o Vampiro tornam-se cada vez mais comuns nos filmes desse período, sendo uma referência estética e criativa. Ainda assim, não se pode afirmar que o Dark e o Gótico tenham a mesma essência.
O atual conceito de gótico no Brasil é amplamente relativo, contudo muitos consideram toda a produção musical produzida ao longo da década de 80. Elegia e The Tears of Blood são representantes que merecem destaque nesse período.
Pode se notar que a subcultura gótica não apenas se estabilizou em bases culturais , mas também continua sendo cultivada ampliando-se em diversas partes do mundo. O movimento gótico não se restringe mais à musica e ao comportamento, alcançando todas as expressões artísticas com uma abordagem própria.
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